Índice
- Introdução
- Causas e fatores de risco do pânico de dirigir
- Quando procurar ajuda profissional?
- Onde fazer terapia para pânico de dirigir? Instituto Bellina
- Conclusão
Introdução
Imagine ter a carteira de habilitação no bolso há anos, mas sentir o coração disparar só de pensar em ligar o carro. O pânico de dirigir, conhecido cientificamente como amaxofobia, afeta milhares de brasileiros que vivem limitados por pensamentos perturbadores.
Essa condição vai além de um simples nervosismo, sendo classificada como um transtorno de ansiedade que paralisa completamente a capacidade da pessoa de assumir o volante. Mas por que algumas pessoas desenvolvem esse medo enquanto outras dirigem naturalmente? A resposta envolve diversos fatores, desde experiências traumáticas até transtornos de ansiedade preexistentes.
Felizmente, existe uma saída: com o acompanhamento psicológico adequado e técnicas específicas, é possível superar essa fobia e reconquistar a independência e liberdade que o ato de dirigir proporciona.
Causas e fatores de risco do pânico de dirigir
O pânico de dirigir surge de uma combinação complexa de elementos que vão desde experiências traumáticas até características individuais de personalidade. Esses fatores podem atuar isoladamente ou de forma combinada. Saiba os detalhes abaixo.
Traumas passados no trânsito
Acidentes de trânsito representam uma das principais raízes do pânico de dirigir. A mente humana funciona como um sistema de alarme sofisticado que nunca esquece situações de perigo real.
Imagine uma pessoa que vivenciou uma colisão há dois anos. Mesmo que ela tenha saído fisicamente ilesa, sua mente gravou cada detalhe daquele momento: o som do freio, o impacto, o medo. Agora, sempre que ela se aproxima do volante, esses registros são reativados.
Mas não é necessário ter sofrido um acidente grave para desenvolver pânico de dirigir. Muitas vezes, situações aparentemente menores podem desencadear essa condição. Uma derrapada no asfalto molhado, uma freada brusca ou quase bater em outro carro já são suficientes.
O cérebro não distingue entre um trauma “grande” ou “pequeno”. Para ele, qualquer situação que representou perigo vira um sinal vermelho. Por isso, pessoas que passaram por quase acidentes também podem desenvolver sintomas intensos.
Aprendizagem observacional
O ser humano aprende não apenas através de experiências diretas, mas também observando o que acontece com outras pessoas. Essa característica, que nos ajuda a sobreviver, pode se tornar um problema quando se trata do pânico de dirigir.
Isso significa que presenciar acidentes de trânsito pode ser tão impactante quanto vivê-los na própria pele. Uma pessoa que vê uma colisão grave pode desenvolver os mesmos medos de quem esteve envolvido no acidente.
A mídia também desempenha um papel significativo nesse processo. Noticiários que mostram acidentes constantemente podem alimentar medos irracionais sobre dirigir. Consequentemente, algumas pessoas passam a enxergar o trânsito como um campo minado.
Falta de prática ou de confiança ao volante
A confiança ao dirigir é como um músculo que precisa ser exercitado regularmente. Quando uma pessoa fica muito tempo sem dirigir, suas habilidades ficam “enferrujadas”, abrindo espaço para o desenvolvimento do pânico de dirigir, em especial se já existe um histórico de ansiedade.
Vale lembrar que, quanto menos a pessoa dirige, mais insegura fica. Quanto mais insegura, menos vontade tem de dirigir.
| Sinais de falta de confiança | Como se manifesta |
| Evitar situações complexas | Não dirigir em estradas movimentadas |
| Velocidade muito baixa | Dirigir bem abaixo do limite permitido |
| Tensão muscular | Segurar o volante com força excessiva |
Personalidade e predisposição a ansiedade/fobias
Algumas pessoas têm uma predisposição natural para desenvolver ansiedade e fobias. É como se fossem mais sensíveis aos estímulos do ambiente, reagindo de forma mais intensa a situações que outros consideram normais. Traços de personalidade como perfeccionismo, necessidade de controle e baixa tolerância à incerteza contribuem para esse quadro.
O transtorno de ansiedade generalizada muitas vezes caminha lado a lado com o pânico de dirigir. Pessoas que já sofrem com ansiedade em outras áreas da vida podem ver o trânsito como mais uma fonte de preocupação.
Neste contexto, é importante entender que ter predisposição não significa estar condenado ao problema. Muitas pessoas ansiosas dirigem normalmente.
Quando procurar ajuda profissional?
O pânico de dirigir pode se transformar em um obstáculo significativo quando começa a limitar as atividades diárias de uma pessoa.
Sinais claros de que o medo está fora de controle incluem evitar completamente situações que envolvam dirigir, experimentar sintomas físicos intensos como tremores, sudorese excessiva ou palpitações apenas ao pensar em pegar no volante.
Essa ansiedade interfere no trabalho, estudos ou relacionamentos. Muitas vezes, a pessoa também desenvolve pensamentos catastróficos sobre acidentes ou situações perigosas, o que intensifica ainda mais o ciclo de medo e evitação.
Quando esses sintomas persistem, procurar orientação profissional torna-se vital para recuperar a qualidade de vida. Psicólogos especializados em fobias podem trabalhar técnicas cognitivo-comportamentais, enquanto psiquiatras avaliam se há necessidade de medicação para controlar a ansiedade.
Ressalta-se que terapeutas comportamentais focam especificamente em exposição gradual e dessensibilização sistemática. Aliás, a terapia online e em grupo oferecem praticidade e conforto, permitindo que a pessoa receba ajuda sem sair de casa.
Onde fazer terapia para pânico de dirigir? Instituto Bellina
Se você deseja marcar consulta com psicólogo online, o Instituto Bellina oferece uma solução prática e eficaz para tratamento com Terapia Cognitiva Comportamental. O Instituto se destaca em diversos tipos de atendimento, principalmente em grupo, promovendo apoio e troca de experiências para questões como ansiedade e medo de dirigir.
Participar de uma terapia de grupo pode ser uma oportunidade inestimável para encontrar suporte e perspectiva. A psicóloga Cecília Bellina é uma referência em TCC, sendo a maior especialista do país no tratamento do medo de dirigir. Com pioneirismo e conhecimento profundo nessa área, o Instituto é uma escolha confiável para quem busca superar essa fobia.
Além dos encontros em grupo, oferecemos atendimento individual para quem prefere uma abordagem mais personalizada. Para agendar sua consulta com psicólogo online, conheça nossos planos e entre em contato conosco pelo WhatsApp. Será um prazer ter você como integrante da terapia em grupo ou individual.
Inicie seu tratamento no momento em que desejar com o Instituto Bellina e descubra um novo caminho para uma vida mais equilibrada emocionalmente.
Conclusão
O pânico de dirigir está diretamente relacionado à ansiedade e pode ser desencadeado por experiências traumáticas, falta de prática ou insegurança pessoal.
Por sua vez, a superação do pânico de dirigir é possível através de estratégias específicas que incluem exposição gradual e acompanhamento psicológico especializado. Se você deseja acompanhar conteúdos sobre psicologia e saúde mental, aproveite para seguir a psicóloga Cecília Bellina no Instagram!
Ela é autora de livros e uma palestrante renomada, tendo participado de diversos eventos e programas de TV e jornais, incluindo o Fantástico, Jornal Nacional, Jô Soares, É de Casa, Encontro com Fátima, Mais Você, revista Veja e Jornal O Globo, entre outros.
Cecilia é pioneira no trabalho de psicologia especializada em medo de dirigir.Com mais de 30 anos de experiência em terapia de grupo para pessoas com medo de dirigir, no Instituto Bellina, ela se dedica a ampliar a terapia de grupo para outras áreas da psicologia moderna.
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