Índice
Introdução
Muitas pessoas se perguntam o que causa ansiedade, especialmente quando enfrentam sintomas como insônia, preocupações excessivas ou aquela sensação constante de que algo ruim está prestes a acontecer.
Pensamentos como “E se eu não conseguir dar conta de tudo?” ou “Tenho certeza de que vou fracassar” tornam-se companheiros indesejados no dia a dia.
A ansiedade surge através de uma combinação complexa de fatores genéticos, ambientais, psicológicos e químicos no cérebro, sendo que cada pessoa pode ter gatilhos específicos que desencadeiam seus episódios.
Entenda o que causa ansiedade
Seja por alterações químicas no cérebro, por experiências dolorosas do passado ,ou pelo acúmulo de estresse no dia a dia, essa resposta natural pode sair do controle e se tornar um incômodo constante.
Desequilíbrios neuroquímicos e neurotransmissores
Ao entendermos o que causa ansiedade, fica evidente que há uma relação com o funcionamento químico do cérebro, em que neurotransmissores como serotonina, dopamina e noradrenalina trabalham em desequilíbrio.
Uma pessoa pode acordar sentindo aquele aperto no peito mesmo sem ter motivo aparente, simplesmente porque seus neurotransmissores estão trabalhando de forma inadequada. É como se o sistema de comunicação interno estivesse com interferência.
Quando os níveis de serotonina estão baixos, por exemplo, a pessoa pode experimentar pensamentos como “algo terrível vai acontecer hoje” ou “não consigo controlar nada na minha vida”. Por sua vez, a noradrenalina em excesso pode gerar aquela sensação de estar sempre em alerta máximo.
A dopamina, responsável pela sensação de prazer e motivação, também desempenha papel vital nesse processo. Já que esses neurotransmissores influenciam diretamente nosso humor, qualquer alteração pode desencadear sintomas ansiosos persistentes.
Estresse crônico no trabalho ou na vida pessoal
O estresse crônico representa uma das principais respostas para o que causa ansiedade, especialmente quando se acumula ao longo de meses ou anos sem alívio adequado.
Imagine Janaína, gerente de vendas há cinco anos, que trabalha 12 horas por dia tentando bater metas. Ela começou a ter insônia, dores de cabeça constantes e aquele pensamento recorrente: “se eu não conseguir, vou ser demitida”.
O corpo humano funciona como um carro em alta velocidade: pode aguentar por um tempo, mas eventualmente o motor superaquece. Consequentemente, quando vivemos sob pressão constante, nosso sistema nervoso perde a capacidade de distinguir entre ameaças reais e imaginárias.
Esse estado de hipervigilância constante esgota recursos mentais importantes. Neste contexto, pensamentos disfuncionais como “não posso errar” ou “não posso decepcionar ninguém” se tornam automáticos.
Traumas e eventos traumáticos passados
Experiências traumáticas do passado frequentemente explicam o que causa ansiedade no presente, já que nossa mente guarda memórias emocionais que podem ser reativadas por situações similares.
Vamos a um exemplo: um acidente de carro aos 15 anos pode fazer com que uma pessoa, aos 30, ainda sinta pânico ao entrar em qualquer veículo. O cérebro, basicamente, aprendeu que carros representam perigo mortal.
Esses traumas funcionam como cicatrizes que continuam doendo mesmo depois de anos. Por isso, situações aparentemente normais podem disparar reações de ansiedade intensa, porque ativam memórias antigas armazenadas no sistema límbico.
Conflitos familiares e relacionamentos tóxicos
Relacionamentos disfuncionais e conflitos familiares constantes criam um ambiente que explica claramente o que causa ansiedade em muitas pessoas.
Imagine crescer numa casa onde os pais brigam todos os dias, onde gritos e ameaças fazem parte da rotina. A criança aprende que relacionamentos são campos minados, e qualquer passo em falso pode ser entendido como uma ameaça.
| Tipo de Relacionamento Tóxico | Pensamentos Ansiosos Comuns |
| Parceiro controlador | “Se eu fizer algo errado, ele vai me abandonar” |
| Família crítica | “Nunca sou bom o suficiente para eles” |
| Amizades competitivas | “Preciso provar meu valor constantemente” |
| Chefe abusivo | “Vou ser humilhado se cometer qualquer erro” |
Esses relacionamentos, com o tempo, causam um estrago enorme. A pessoa desenvolve hipervigilância social, sempre antecipando conflitos ou rejeição, e a ansiedade se torna uma resposta adaptativa a um ambiente hostil.
Isolamento social e solidão
O isolamento social representa uma causa significativa do que causa ansiedade, visto que somos seres naturalmente sociais e precisamos de conexão para nosso bem-estar mental.
Inclusive, a pandemia mostrou isso de forma bem clara: milhões de pessoas experimentaram ansiedade pela primeira vez quando ficaram isoladas por meses. A solidão funciona como uma lupa que amplifica todos os nossos medos e inseguranças.
Com o tempo, essa ausência de contato humano pode desencadear um ciclo de pensamentos nocivos e a sensação de abandono. A mente começa a criar cenários catastróficos, muitas vezes desconectados da realidade. Por isso, fortalecer vínculos é uma forma eficaz de proteção contra a ansiedade.
Onde fazer terapia online para ansiedade? Instituto Bellina
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Conclusão: o que causa ansiedade?
A ansiedade surge de uma combinação complexa de fatores que interagem entre si de forma única para cada pessoa. O entendimento do que causa ansiedade inclui predisposições genéticas, desequilíbrios químicos cerebrais, estresse ambiental e experiências de vida traumáticas.
Fatores como pressão no trabalho, problemas interpessoais e mudanças significativas na vida também contribuem para o desenvolvimento dos sintomas ansiosos. Reconhecer os gatilhos pessoais torna-se um passo importante no processo de autoconhecimento. Se você deseja acompanhar conteúdos sobre psicologia e saúde mental, aproveite para seguir a psicóloga Cecília Bellina no Instagram!
Ela é autora de livros e uma palestrante renomada, tendo participado de diversos eventos e programas de TV e jornais, incluindo o Fantástico, Jornal Nacional, Jô Soares, É de Casa, Encontro com Fátima, Mais Você, revista Veja e Jornal O Globo, entre outros.
Cecilia é pioneira no trabalho de psicologia especializada em medo de dirigir.Com mais de 30 anos de experiência em terapia de grupo para pessoas com medo de dirigir, no Instituto Bellina, ela se dedica a ampliar a terapia de grupo para outras áreas da psicologia moderna.
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