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Introdução
Quando a sensação de morte iminente toma conta da mente, pessoas com sintomas de ansiedade ou pânico se perguntam: será que a crise de ansiedade pode matar? Embora os sinais sejam assustadores e intensos, a crise de ansiedade, por si só, geralmente não é fatal.
Contudo, essa resposta não diminui o sofrimento real de quem enfrenta esses momentos de terror. Afinal, o medo de estar perdendo o controle é genuíno e desesperador.
Compreender os riscos reais e saber como lidar com essas situações pode fazer toda a diferença na qualidade de vida de quem passa por esses episódios. Continue lendo para saber mais sobre a dúvida “crise de ansiedade pode matar?”.
Crise de ansiedade pode matar?
A resposta direta é não, normalmente uma crise de ansiedade não mata. Pesquisas médicas demonstram que, apesar dos sintomas intensos como coração acelerado, falta de ar e tremores, o ataque de pânico por si só não é fatal, conforme relatado por especialistas do Medical News Today.
Revisões médicas identificaram aumento no risco de doenças cardiovasculares em pessoas com ansiedade crônica ou transtorno de pânico, mas esse risco é a longo prazo, não morte imediata por crise. Os sintomas dos transtornos de ansiedade, embora causem grande sofrimento, não representam risco direto à vida da pessoa.
Entenda a sensação de “estar morrendo” durante a crise de ansiedade
Durante uma crise de ansiedade, o corpo dispara sinais físicos intensos que o cérebro interpreta como ameaça mortal. A hiperventilação e as mudanças químicas no sangue amplificam essa sensação de perigo iminente. Confira os detalhes nos próximos tópicos.
Sintomas físicos intensos

A pessoa com pânico sente como se o coração fosse explodir no peito, enquanto o ar parece não chegar aos pulmões. Muitas vezes, a sensação é tão real que ela tem certeza de que está tendo um infarto. Pense numa situação: você está no supermercado quando, de repente, o coração começa a bater de modo descontrolado. A respiração fica curta, rápida e parece que não é possível inspirar ar suficiente.
O que acontece é que o sistema nervoso simpático entra em ação máxima. Assim, a frequência cardíaca pode passar de 70 para 150 batimentos por minuto em poucos segundos.
A respiração acelera de forma automática, criando a sensação de sufocamento. Justamente por isso, muita gente pergunta: crise de ansiedade pode matar? A resposta é não, mas os sintomas físicos são tão intensos que convencem a pessoa do contrário.
Ativação da resposta “luta ou fuga”

Em crises de ansiedade, o cérebro ativa o modo de sobrevivência mesmo sem perigo real presente. Ele libera uma cascata de hormônios que preparam o corpo para enfrentar uma ameaça inexistente, inclusive interpretando sinais como evidências de morte iminente.
Vale lembrar que a amígdala, que funciona como o alarme do cérebro, dispara adrenalina e cortisol no sangue. Consequentemente, surgem tremores, suor frio e aquela sensação terrível de que algo catastrófico vai acontecer.
Nesses casos, a mente não consegue distinguir entre perigo real e perigo percebido. A pessoa pode ter certeza absoluta de que vai morrer, mas a crença de que a crise de ansiedade pode matar é um medo infundado.
O efeito da hiperventilação
A respiração acelerada expulsa dióxido de carbono em excesso do organismo, causando alterações químicas no sangue. Com isso, surgem tontura, formigamento e a sensação de desmaio iminente.
Ressalta-se que a hiperventilação reduz os níveis de CO2 no sangue, alterando o pH sanguíneo. Por sua vez, isso afeta o funcionamento dos músculos e do sistema nervoso. O resultado prático são sintomas físicos reais: formigamento nas mãos, câimbras musculares e sensação de que o corpo está “desligando”.
Apesar disso, o organismo tem mecanismos de proteção. Tendo em vista que a crença de que a crise de ansiedade pode matar não passa de uma percepção equivocada, o corpo sempre retorna ao equilíbrio.
Por que procurar um psicólogo em crises de ansiedade intensas?

Um psicólogo oferece apoio profissional quando os sintomas de ansiedade começam a interferir na vida cotidiana. Durante uma crise intensa, muitas pessoas se perguntam “crise de ansiedade pode matar?” e sentem medo extremo.
Ter um profissional capacitado ajuda a pessoa a compreender que esses sintomas, embora assustadores, são manifestações da ansiedade e não representam risco de morte. O acompanhamento psicológico se torna importante quando as crises se repetem com frequência ou quando a ansiedade prejudica relacionamentos, trabalho ou atividades básicas do dia a dia.
Onde fazer terapia online para crise de ansiedade? Instituto Bellina
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Participar de uma terapia de grupo pode ser uma oportunidade inestimável para encontrar suporte e perspectiva.
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Conclusão: crise de ansiedade pode matar?
A dúvida “crise de ansiedade pode matar?” gera preocupação e medo em muitas pessoas que vivenciam esses episódios intensos. É importante compreender que, embora os sintomas sejam extremamente desconfortáveis e assustadores, uma crise isolada de ansiedade geralmente não é fatal por si só.
Contudo, as pessoas que sofrem com esses episódios enfrentam uma realidade dolorosa e angustiante, visto que experimentam sensações físicas intensas como palpitações, falta de ar, tremores e dores no peito. Consequentemente, é preciso procurar ajuda psicológica para enfrentar o problema da ansiedade.
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Ela é autora de livros e uma palestrante renomada, tendo participado de diversos eventos e programas de TV e jornais, incluindo o Fantástico, Jornal Nacional, Jô Soares, É de Casa, Encontro com Fátima, Mais Você, revista Veja e Jornal O Globo, entre outros.
Cecilia é pioneira no trabalho de psicologia especializada em medo de dirigir.Com mais de 30 anos de experiência em terapia de grupo para pessoas com medo de dirigir, no Instituto Bellina, ela se dedica a ampliar a terapia de grupo para outras áreas da psicologia moderna.
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